quinta-feira, 12 de novembro de 2015

MPF/SP de Guaratinguetá investiga construção de teleférico em Aparecida

Foto: Divulgação/ Basílica Nacional de Aparecida


O Ministério Público Federal em Guaratinguetá (MPF/SP) retomou, na última semana, a investigação sobre os impactos da instalação do teleférico que liga o Santuário Nacional ao Morro do Cruzeiro, em Aparecida -SP. O bondinho foi inaugurado em 2014 e, para um conselheiro do MP, há indícios de irregularidades.
A denúncia surgiu a partir de moradores da cidade, que não foram consultados sobre a instalação do equipamento. Eles alegam que a obra causou danos nas residências vizinhas às torres de sustentação. Além disso, não há informações da realização de qualquer estudo de impacto ambiental do empreendimento ou estudo de impacto de vizinhança para poder medir o impacto da ação à paisagem urbana e o uso e ocupação do solo urbano.
Com a finalidade de apurar os danos à paisagem urbana e à população da cidade, um laudo vai ser feito pelo Centro de Apoio de Execuções (Caex), órgão técnico da procuradoria, que dará um parecer complementar à investigação da Promotoria de Habitação e Urbanismo de Aparecida-SP.
O órgão vai reavaliar as documentações e ofícios apresentados, na ocasião da instauração do inquérito em  2014, pela basílica, dona do empreendimento, e prefeitura municipal.
Na época, a autora do procedimento foi a procuradora da República Flávia Rigo Nóbrega e o número para consulta é 1.34.029.000050/2014-49.
O Teleférico
O teleférico de Aparecida, que liga o Santuário Nacional ao Morro do Cuzeiro, começou a funcionar no dia 30 de maio de 2014. A atração tem 47 cabines com capacidade para seis pessoas cada. O trajeto dura de 5 a 8 minutos e passa por cima da cidade de aparecida e da Rodovia Presidente Dutra.
O bilhete custa R$ 10 a ida e R$ 10 a volta, sendo que menores de 6 anos não pagam e crianças de 6 a 11 anos e idosos acima de 60 anos pagam meio ingresso.A visita ao mirante no Morro do Cruzeiro, uma torre de 30 metros de altura, dotada de dois elevadores panorâmicos e um mirante envidraçado no topo da edificação, custa mais R$ 6. A construção demorou cerca de um ano e meio para ser concluída e gerou cerca de 500 empregos diretos e indiretos.

Blog do Capitão

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