Além
de enfrentar os já recorrentes casos de dengue, a população
guaratinguetaense
precisa
também se proteger contra a chikungunya e a zika.
Os
vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo
vetor, o mosquito Aedes
aegypti,
e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as
doenças têm gravidades diferentes, sendo a dengue a mais perigosa.
A
prevenção, portanto, segue as mesmas regras aplicadas a essas
doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se
reproduzir, é a principal medida.
O
sucesso das ações de prevenção no município depende da adesão
da população às campanhas e ao trabalho dos agentes de saúde. As
autoridades lembram que os trabalhos são constantes e que não se
pode descuidar.
Nesse sentido, a Secretaria de Saúde do município de Guaratinguetá vem trabalhando em um sistema, bem organizado e de maneira planejada, para o combate ao mosquito da Dengue durante o ano todo. Essa estratégia visa a contenção de uma possível tríplice epidemia – dengue, zika e chikungunya.
Maiores
informações: Vigilância Epidemiológica de Guaratinguetá
telefones:
3133-5188
3133-8157 - 3133-1194
Saiba
mais sobre zika vírus
Descoberto
pela primeira vez no mundo na Uganda no fim dos anos 1980, o zika
vírus pertencente
à mesma família dos vírus da dengue e
se
caracteriza por manchas no corpo, coceira, febre baixa, além de dor
de cabeça, dores musculares e nas articulações. Pacientes também
podem apresentar vermelhidão nos olhos, sem, contudo, ter secreção
ou coceira.
O
aumento rápido do número de casos indica que o zika, porém, já
circulava no Brasil desde o ano passado, mas só agora passa a ser
contabilizado entre os registros epidemiológicos. A suspeita é que
o vírus tenha chegado ao país com turistas durante a Copa do Mundo.
Os
principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre
intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular.
A
boa notícia relacionado ao zika vírus é a menor agressividade do
vírus em relação ao vírus da dengue: não há registro de mortes
relacionadas à doença. A evolução é benigna e os sintomas
geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7
dias.
Hoje,
não há um remédio específico para o zika vírus. O tratamento é
sintomático e baseado no uso de medicamentos para febre e dor,
conforme a orientação médica. O uso de ácido acetilsalicílico e
drogas anti-inflamatórias não é indicado, já que aumentam o risco
de complicações.
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