O
soldado que baleou um colega durante um treinamento do Exército, na
noite de
quinta-feira (26/11),
nas imediações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),
em Cachoeira
Paulista,
foi
posto em
liberdade. O militar obteve um alvará de soltura na última
terça-feira (1º).
Ele
foi preso em flagrante depois do acidente e levado para o 5º
Batalhão
de Infantaria
Leve (5º BIL), em Lorena-SP,
onde permaneceu detido durante cinco dias. De acordo com o
subcomandante do 5º BIL,
o militar
continuará trabalhando normalmente enquanto não houver decisão
sobre o processo investigativo.
Nesta
quinta-feira (3), uma semana depois do acidente, a
assessoria do
hospital Frei
Galvão informou
que o
quadro clínico do
soldado baleado apresentou
melhoras
e que ele não precisou de outras cirurgias. No entanto, segue na
UTI.
O
Exército informou que continua prestando assistência à família do
militar, que é da cidade de Lorena-SP.
Um
soldado do Exército foi baleado na cabeça durante um treinamento
militar
nas
imediações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em
Cachoeira Paulista-SP,
na noite de quinta-feira (26/11).
Ele está internado em estado grave no Hospital Frei Galvão, em
Guaratinguetá-SP.
O autor do disparo, um outro soldado, está preso.
O
tiro de pistola atingiu a cabeça do soldado,
acima do olho direito. O militar, de 19 anos, participava do exercício militar Operação Agulhas Negras, denominado neste ano de Operação Catuçaba.
O
soldado baleado foi levado em estado grave ao hospital Frei Galvão,
de Guaratinguetá-SP,
onde passou por um procedimento cirúrgico.
O
autor do disparo foi preso em flagrante e levado para o Batalhão de
Lorena até
a conclusão da investigação interna. De acordo com o boletim de
ocorrências,
registrado pela Polícia Civil, o disparo foi acidental.
Em
nota, o Exército lamentou o ocorrido e informou que presta
assistência psicológica, social e espiritual à família do
militar, que é da cidade de Lorena. O militar passou por cirurgia a
noite no Hospital Frei Galvão.
Operação
Catuçaba
O
Exército Brasileiro realizou,
de
23/11 a 02/12,
o exercício militar Agulhas Negras, denominado
neste ano de Operação Catuçaba. A operação é um exercício de
defesa externa, previsto no Programa de Instrução Militar e faz
partes do período de adestramento avançado de militares que compõem
a 2ª Divisão de Exército.
A
operação foi
realizada
sob forma de um exercício de campanha integrado, com
simulação de situação de guerra.
O máximo de realismo foi
aplicado em todas as ações desenvolvidas pelos participantes,
visando capacitar a tropa para operações ofensivas e de
pacificação, bem como exercitar a ação de comando e capacidade de
liderança em todos os níveis. Cerca de 3 mil militares participaram
do treinamento.
As
organizações militares envolvidas na Operação foram:
11ª Brigada de Infantaria
Leve (Campinas); 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel
(Caçapava); Brigada de Infantaria Paraquedista (Rio de Janeiro);
Comando de Aviação do Exército (Taubaté); 1º Batalhão de Defesa
Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (Rio de Janeiro); 1º
Batalhão de Guerra Eletrônica (Brasília-DF), 5ª
Batalhão de Infantaria Leve (Lorena); 2ª
Batalhão de Engenharia e Combate - Batalhão Borba Gato
(Pindamonhangaba);
12ª
Cia E Cmb L (Pindamonhangaba)
e
11ª Cia E Cmb Leve (Pindamonhangaba).
Helicópteros,
blindados, obuseiros, fuzis, metralhadoras
e
materiais de engenharia foram alguns
dos equipamentos utilizados pela tropa durante o treinamento.
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do Capitão
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