Adolescente
teve Certificado de Alistamento e fotos divulgados na
internet.
Exército abriu Inquérito Policial Militar, mas autores
ainda não foram identificados.
O
Exército Brasileiro informou, nesta terça-feira (29), que instaurou
Inqúerito Policial Militar (IPM) para apurar e punir os responsáveis
pelo vazamento da ficha de alistamento militar da adolescente
transgênera Marianna
Lively,
18 anos, na quarta-feira (23), em Osasco, na Grande São Paulo.
A
jovem não usa o nome de registro desde os 15 anos e pediu à
reportagem do G1 que
fosse identificada pelo nome acima.
Após
a divulgação das imagens e do endereço e telefones, Marianna
disse que começou a receber inúmeras ligações, ora com elogios,
ora com ofensas. "Cheguei para me alistar às 7h e saí às
7h30. Foi tudo rápido e fui embora sem ter sofrido preconceito
algum. Mas quando chegou perto das 14h comecei a receber ligações
de pessoas me procurando pelo meu nome de registro", disse ela.
A
corporação divulgou, em nota, que"não discrimina qualquer
pessoa em razão da raça, credo, orientação sexual ou outro
parâmetro. O respeito ao indivíduo e à dignidade da pessoa humana,
em todos os níveis, é condição imprescindível ao bom
relacionamento de seus integrantes com a sociedade."
Ainda
de a cordo com o Exército, a corporação "tem conhecimento do
fato que envolveu a divulgação, sem autorização, das informações
da pessoa em questão, durante o processo do Serviço Militar
Obrigatório e já instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM)
para esclarecer o ocorrido e os envolvidos serão responsabilizados
por suas ações, dentro do que prescreve a legislação vigente".
Um Boletim de Ocorrência foi registrado na sexta-feira (25).
A
advogada Patricia Gorisch, presidente da Comissão Nacional de
Direito Homoafetivo do Instituto Brasileiro de Direito de Família,
está acompanhando o caso da adolescente. "Ela foi fazer algo
que é obrigatório, constrangedor por ser em um quartel, cumprir com
o dever cívico dela, jurar a bandeira e logo depois que saiu do
ambiente militar, começou a receber as mensagens. Isso é
transfobia."
Patricia
informou que vai formalizar o registro do caso no Exército
Brasileiro nesta terça-feira (29) para que sejam apurados os crimes
em termos militares.
O
Exército Brasileiro disse a reportagem do G1 que "não
compactua com este tipo de procedimento e empenha-se, rigorosamente,
para que eventuais desvios de conduta, sejam corrigidos,
imediatamente, dentro dos limites da lei. O autor das fotos e o
responsável pela divulgação das imagens e dos dados pessoais da
jovem ainda não foram identificados."
A
matéria completa está disponível Aqui.
G1/Blog
do Capitão
Exército abriu Inquérito Policial Militar, mas autores ainda não foram identificados.
O
Exército Brasileiro informou, nesta terça-feira (29), que instaurou
Inqúerito Policial Militar (IPM) para apurar e punir os responsáveis
pelo vazamento da ficha de alistamento militar da adolescente
transgênera Marianna
Lively,
18 anos, na quarta-feira (23), em Osasco, na Grande São Paulo.
A
jovem não usa o nome de registro desde os 15 anos e pediu à
reportagem do G1 que
fosse identificada pelo nome acima.
Após
a divulgação das imagens e do endereço e telefones, Marianna
disse que começou a receber inúmeras ligações, ora com elogios,
ora com ofensas. "Cheguei para me alistar às 7h e saí às
7h30. Foi tudo rápido e fui embora sem ter sofrido preconceito
algum. Mas quando chegou perto das 14h comecei a receber ligações
de pessoas me procurando pelo meu nome de registro", disse ela.
A
corporação divulgou, em nota, que"não discrimina qualquer
pessoa em razão da raça, credo, orientação sexual ou outro
parâmetro. O respeito ao indivíduo e à dignidade da pessoa humana,
em todos os níveis, é condição imprescindível ao bom
relacionamento de seus integrantes com a sociedade."
Ainda
de a cordo com o Exército, a corporação "tem conhecimento do
fato que envolveu a divulgação, sem autorização, das informações
da pessoa em questão, durante o processo do Serviço Militar
Obrigatório e já instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM)
para esclarecer o ocorrido e os envolvidos serão responsabilizados
por suas ações, dentro do que prescreve a legislação vigente".
Um Boletim de Ocorrência foi registrado na sexta-feira (25).
A
advogada Patricia Gorisch, presidente da Comissão Nacional de
Direito Homoafetivo do Instituto Brasileiro de Direito de Família,
está acompanhando o caso da adolescente. "Ela foi fazer algo
que é obrigatório, constrangedor por ser em um quartel, cumprir com
o dever cívico dela, jurar a bandeira e logo depois que saiu do
ambiente militar, começou a receber as mensagens. Isso é
transfobia."
Patricia
informou que vai formalizar o registro do caso no Exército
Brasileiro nesta terça-feira (29) para que sejam apurados os crimes
em termos militares.
O
Exército Brasileiro disse a reportagem do G1 que "não
compactua com este tipo de procedimento e empenha-se, rigorosamente,
para que eventuais desvios de conduta, sejam corrigidos,
imediatamente, dentro dos limites da lei. O autor das fotos e o
responsável pela divulgação das imagens e dos dados pessoais da
jovem ainda não foram identificados."
A
matéria completa está disponível Aqui.
G1/Blog
do Capitão