quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Vulnerabilidade social cai na região; Guaratinguetá possui um dos melhores índices.

Indicador do IPEA mede a exclusão da população em um período de 10 anos.

(Foto: Divulgação/Prefeitura de Redenção da Serra)

O índice de vulnerabilidade social (IVS) caiu nas 46 cidades do Vale do Paraíba e região bragantina entre 2000 e 2010. O levantamento avalia a exclusão social da população por meio de parâmetros como saneamento básico, mobilidade urbana, saúde, educação, renda e trabalho. Redenção da Serra apresentou o pior índice na região.

Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e foram divulgados nesta terça-feira, em Brasília. O novo indicador compila dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aponta a ausência ou a insuficiência de ativos, recursos e estruturas – como renda, moradia e educação.

Os piores índices da Região foram os de Redenção da Serra, com 0,355 pontos; Natividade da Serra, com 0,344; e Monteiro Lobato, com 0,333 pontos - os três municípios estão classificados como de média exclusão. Redenção da Serra também teve o pior índice em 2000, quando alcançou 0,519, considerado de muito alta vulnerabilidade.

Em Redenção da Serra, no ano de 2010, 68% das crianças de 0 a 5 anos estavam fora da escola e quase 5% das crianças e adolescentes, de 6 a 14 anos, também. Além disso, uma a cada cinco habitantes da cidade, de 15 a 24 anos, não estudavam e não trabalhavam. Em 32% dos domicílios, ninguém tinha o ensino fundamental completo. Dentre as mulheres de até 17 anos, 1% já tinham filhos e uma a cada 10 pessoas não tinha ocupação, o equivalente a 11%. No Brasil, esse índice era de apenas 7% em 2010.

As cidades com os melhores índices no ranking do IVS na Região foram Jambeiro, com 0,177 pontos; Guaratinguetá, com 0,179; Caçapava, 0,183; Cachoeira Paulista, 0,184; Taubaté, 0,187 e São José dos Campos, com o índice de 0,236 pontos.
Fonte: G1 Vale do Paraíba/Blog do Capitão


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